Por Rodrigo BrevesRio de Janeiro
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liderança (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
Se o Cruzeiro se basear no retrospecto histórico para ver a conquista mais próxima, é nele mesmo que os seus perseguidores têm que pensar para entender que o líder pode ser desbancado. A vantagem celeste é de quatro pontos para o segundo colocado Botafogo, metade da diferença que Flamengo, em 2009, e São Paulo, em 2008, tiveram que tirar para encher ainda mais as suas já lotadas salas de troféus. Além do Alvinegro carioca, Grêmio e Atlético-PR, seis atrás, também não precisam se considerar fora da briga. Do Corinthians para baixo, seria uma inédita recuperação em termos de pontos. Voltando a 2009, porém, o Rubro-negro carioca era apenas o sétimo colocado na virada do turno, o que dá esperança a ainda mais equipes.
Esta não é a primeira vez que a Raposa fecha o primeiro turno na liderança e, em sua outra experiência em 2003, o título foi confirmado. A vantagem para o Santos, que estava na vice-liderança, era ainda menor - de três pontos -, assim como o aproveitamento, que foi de 68,1%. Vale lembrar ainda que, no primeiro campeonato da era dos pontos corridos, 24 equipes estavam na disputa e, com muito mais jogos, o risco de perder a ponta há dez anos era bem maior.

Quando analisamos o histórico dos atuais membros do G-4, o Botafogo é o único que precisa quebrar um tabu. Em 2007, o time carioca terminou o turno coincidentemente na vice-liderança, mas caiu muito de produção e acabou em nono lugar na classificação geral. Para o Atlético-PR, a posição é inédita. Cruzeiro, três vezes, e Grêmio, duas, sempre que estiveram entre os quatro ao fim do turno, foram à Libertadores. A Raposa, em 2007, até saiu do G-4 no fim, mas a quinta colocação assegurou a vaga.
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